Pernambucano, recifense do bairro de Casa Amarela, nascido em 19 de
agosto de 1943.
Filho de Hortência Nascimento da Silva e Antenor Ferreira da
Silva.
Antes de completar seus dois anos de vida perdeu sua mãe e foi
levado por seu pai para a casa de sua avó (Mãezinha) em
Itabaiana-Paraíba.
Aos sete anos de idade, já trabalhava para ajudar sua avó que era
rendeira e o pouco que ganhava ajudava nas despesas do dia a dia.
Aos 12 anos voltou ao Recife, passou a estudar, na década de 60 fez
o Industrial Básico, curso equivalente ao ginasial na escola Prof.
Agamenon Magalhães na Encruzilhada.
Após os estudos passou a trabalhar com seu pai que era fabricante de
calçados.
Ingressou no exército e após o licenciamento foi para o Rio de
Janeiro e depois para São Paulo, onde trabalhou em indústria
Têxtil.
No ano de 1970 voltou para o Recife onde recebeu um convite para
trabalhar em Salvador e lá se especializou como Supervisor de
produção têxtil onde trabalhou por quinze anos.
Retornou ao Recife na década de noventa quando conheceu o grande
amor de sua vida, sua amada Haydèe.
Na juventude gostava de jogar futebol e na área artística praticava:
Desenho Artístico - Artesanato em madeira - Modelagem de calçados e
por último sua inspiração musical.
Autodidata, trabalhando em pleno domingo ao som do programa de
Miriam Leite, O Bloco Tá Na Rua, eis que surgiu suas primeiras
estrofes que foram escritas em um pedaço de papelão.
''O nosso bloco está na rua,
ele vem para cantar,
fazendo a alegria do povo,
que canta o velho e o novo,
com amor e paz,
cantando as sinfonias,
dos nossos carnavais''.
Fui ao encontro com o Xico Bezerra e ele me perguntou, sabes
cantar?.... sim, então procure Beto do Bandolim que ele fará a
transcrição musical para você.
Logo surgiram mais onze composições inéditas que foram gravadas no
Studio 7 Cordas do maestro Bozó.
Lançamento 2023:
Frevo de bloco Alegria do Povo - Vol: 2, CD gravado no estúdio
Gusdel com orquestra e regência do Maestro Edson Rodrigues.
O lançamento foi realizado no Teatro do Parque no qual a arrecadação
foi destinada para o abrigo Cristo Redentor, in memoriam da sua
esposa Maria Haydèe Cysneiros a qual fez vários trabalhos
filantrópicos para este abrigo.